segunda-feira, 6 de abril de 2015

Um guia providencial


O povo brasileiro anda meio desorientado, devido à sucessão de escândalos que pipocam a todo o momento na imprensa nacional e internacional e o Governo Federal não convence a sociedade brasileira do acerto das suas decisões e dos seus propósitos.

Embora a presidenta Dilma Rousseff esteja vindo a público falar das medidas de ajuste fiscal que visam reorientar a nossa economia e das suas propostas de emendas à Constituição Federal enviadas ao Congresso Nacional, que visam inibir e criminalizar a corrupção, o clima reinante no país é de falta de confiança nos rumos da economia, no governo federal e nos congressistas.

As medidas de ajuste fiscal são necessárias e contam com o apoio do mercado e dos economistas que entendem, que sem as medidas já anunciadas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o país não retomará o seu crescimento no médio prazo. Mas ocorre que esse ajuste fiscal no primeiro momento irá provocar desemprego e eliminar alguns direitos trabalhistas, conquistados às duras penas pelo trabalhador. 

Na medida em que a crise de confiança aumenta, o país busca um ‘guia providencial’, alguém com capacidade para liderar um país, cujos atuais dirigentes estão perdendo o controle de uma situação que se nada for feito a tempo no sentido de conte-la, poderá ameaçar o já conquistado: os programas sociais que retiraram milhões de brasileiros da pobreza extrema.

A presidenta Dilma Rousseff que foi eleita com uma pequena diferença de votos sobre o seu principal opositor se fragiliza na medida em que se revela incapaz de se impor diante do principal partido de oposição, o PMDB, um partido que divide o poder com o Partido dos Trabalhadores (PT), mas que por razões incompreensíveis trabalha para enfraquecer um governo que vem sendo sistematicamente atacado pelas maiores lideranças peemedebistas, o senador Renan Calheiros e Eduardo Cunha. O presidente do Senado e da Câmara Federal respectivamente.

E o mais grave de toda essa grave situação que o Brasil vive no presente momento é a falta de lideranças confiáveis, de um timoneiro que seja capaz de assumir o timão da nação brasileira e conduzi-la a um porto seguro.

Onde buscar um guia providencial que possa recolocar o Brasil no trilho do crescimento e do desenvolvimento? Eis a questão! É que os petistas estão desmoralizados e os tucanos não são confiáveis aos olhos da nação.

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