A Lava Jato é uma coisa e o governo é
outra. Portanto, não confundir uma coisa com a outra.
Se o senador
Renan Calheiros (PMDB-AL) afundar no mar revolto da Operação Lava Jato, a
presidenta Dilma Rousseff poderá perder um grande aliado. Um aliado que andava
meio desconte com o governo, mas que voltou às boas e passou a ser um fiador de
um governo que vinha sendo ameaçado por outro peemedebista, o deputado federal e
presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha.
Como bom
articulador político que é o senador Renan Calheiros desarmou temporariamente
um grande explosivo que tinha sido armado por Cunha, um político cujo projeto
pessoal coloca em risco a governabilidade do país e a harmonia entre o Poder
Legislativo e o Poder Executivo.
Resta saber
agora se o juiz Sérgio Moro (foto) irá 'aliviar Renan Calheiros', o que é pouco
provável. O que poderá acontecer é Renan e Eduardo naufragarem juntos. Se ambos
se afogarem no oceano da Operação Lava Jato, a presidenta Dilma Rousseff se
fortalecerá politicamente, porque se livrará de dois políticos que projetos pessoais de poder.
O juiz
Sérgio Moro não fará nenhum movimento no sentido de aliviar os citados na
Operação Lava Jato e que provavelmente serão denunciados. Até aqui esse juiz não
tergiversou e não vai ser o senador Renan Calheiros quem irá fazê-lo mudar de
convicção. Renan Calheiros, que com disse o jornalista Josias de Souza no seu
comentário político de hoje na TV UOL é um boia precária.
Siga no Twitter, no Facebook e no Portalaz ao blog Dom Severino
Nenhum comentário:
Postar um comentário