domingo, 2 de agosto de 2015

A olho nu



Pela demonstração e ostentação de riquezas da maioria expressiva dos parlamentares brasileiros, não é preciso nem uma investigação rigorosa para que a Polícia Federal (PF) descubra que as suas investigações estão no caminho certo. Essa compreensão estende-se ao chefes dos poderes executivos.

No Brasil, basta apenas um mandato parlamentar ou no comando de um dos poderes executivos, para que quem vivia em dificuldades financeiras, melhore de maneira considerável de vida, ou seja, se era pobre ficou rico e se já era rico ficou riquíssimo.

Via de regra, o político profissional no exercício do mandato tem um laranja ou um operador, alguém que aceita lavar dinheiro da corrupção. É muito comum se ouvir no Brasil alguém dizer, fulano de tal é o laranja ou fulano é o operador do sistema.

Na região Nordeste, as grandes fortunas não pertencem a empresários, mas aos políticos profissionais. Uma gente que não precisou nem estudar, bastando apenas os seus pais, amigos ou investidores bancarem os seus primeiros passos numa política viciada, onde um mandato, sobretudo o parlamentar se conquista comprando currais eleitorais inteiros.

Comprar um mandato para o Poder Executivo é mais difícil, mais o dinheiro sempre ajuda em qualquer negócio. É óbvio que existem as raríssimas exceções. Um número muito reduzido, quase ínfimo de políticos que se elegem com base num discurso e na sua biografia.

No Partido dos Trabalhadores (PT) políticos que no inicio das suas carreiras faziam campanhas em carros populares e comiam quentinhas nas sedes dos sindicatos, hoje tem verdadeiras frotas de caminhonetas do tipo Hilux, Amarok e Mitsubishi L-200 para fazem campanha política.

Os políticos brasileiros querem é ‘causar’, sem se preocuparem com a suas exposições.  

A propósito: a Operação Lava-Jato ameaça colocar atrás das grandes mais de duas dezenas de políticos de todas as matizes e cores partidárias. 

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