“O Estado é autofágico e não responde os anseios da
coletividade, especialmente das pessoas mais simples, que necessitam de
serviços públicos eficientes, mas que não tem esse retorno”. (Elmano Férrer)
Com a presidenta Dilma Rousseff muito fragilizada,
todo mundo quer tirar sua “casquinha”, proveito da situação para demonstrar seu
descontentamento para com o governo federal. Até tú, Elmano Férrer?
O senador Elmano Férrer (PTB-PI), um político com
dimensão apenas municipal ao ser ignorado pelo governo federal, toda vez
que retorna ao estado do Piauí aproveita o assédio da mídia piauiense para
demonstrar o seu inconformismo com um governo e, repercutir aquilo que a grande
imprensa não repercute, dito por ele na tribuna do Senado. Elmano Férrer que
num passado recente vivia elogiando Dilma Rousseff e o seus governos, agora é
só rancor.
Não entro no mérito do assistencialismo e
clientelismo dos sucessivos governos petistas e até tucanos, mas negar que os
governos FHC, Lula e Dilma Rousseff são de inclusão social é uma tremenda
besteira. E o senador Elmano Férrer no seu afã de querer aparecer apelou para
uma retórica pobre e desprovida de qualquer significado, porque autofagia
significa a manutenção da vida à custa da própria substância do indivíduo. O
que não é o caso do governo Dilma Rousseff que precisa cortar na própria carne,
para que a sociedade confie nos seus propósitos. Dizer que o governo Dilma não
assiste aos pobres é pobreza mental e intelectual. Afirmar que o governo cometeu
muitos erros e comprometeu o estado brasileiro com o seu assistencialismo e
clientelismo faria mais sentido.
É esse senhor que caminha pelos corredores do
Congresso Nacional e ninguém reconhece que quer ser o futuro prefeito de
Teresina. O Piauí realmente é terra de muro baixo, porque qualquer cearense se
sente o dono do pedaço.
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