O
lobista Fernando Baiano (ao centro) semeou o pânico na cúpula do PMDB ao
aceitar delatar os seus parceiros
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Na cúpula do PMDB não há consenso sobre o desembarque do
partido do vice-presidente da república, Michel Temer no barco da oposição. É
que num eventual impeachment da
presidenta Dilma Rousseff, o PMDB assumirá o governo, mas em contrapartida
herdará uma crise monumental e o caos institucional. E não haverá impeachment sem à participação do PMDB
no bloco da oposição.
O comando do PMDB que já foi mais afoito na sua radicalização
contra o governo da presidenta Dilma Rousseff ao perceber à verdadeira dimensão
das crises política, econômica e institucional recuou um pouco é já admite
internamente ajudar Dilma Rousseff a permanecer no cargo até o fim do seu
mandato. Esse reposicionamento do PMDB é inteligente e sensato.
Os peemedebistas se Dilma Rousseff renunciar ou sofrer
um impeachment assumirão o governo e serão responsabilizados pelo descalabro administrativo
praticado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) enquanto governo. Será que ao
PMDB vale correr o risco de ser julgado pela história como o partido que destruiu o país?
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