quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Quem substituir Dilma herdará uma crise monumental



O lobista Fernando Baiano (ao centro) semeou o pânico na cúpula do PMDB ao aceitar delatar os seus parceiros


Na cúpula do PMDB não há consenso sobre o desembarque do partido do vice-presidente da república, Michel Temer no barco da oposição. É que num eventual impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o PMDB assumirá o governo, mas em contrapartida herdará uma crise monumental e o caos institucional. E não haverá impeachment sem à participação do PMDB no bloco da oposição.

O comando do PMDB que já foi mais afoito na sua radicalização contra o governo da presidenta Dilma Rousseff ao perceber à verdadeira dimensão das crises política, econômica e institucional recuou um pouco é já admite internamente ajudar Dilma Rousseff a permanecer no cargo até o fim do seu mandato. Esse reposicionamento do PMDB é inteligente e sensato.

Os peemedebistas se Dilma Rousseff renunciar ou sofrer um impeachment assumirão o governo e serão responsabilizados pelo descalabro administrativo praticado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) enquanto governo. Será que ao PMDB vale correr o risco de ser julgado pela história como o partido que destruiu o país?  

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