Fadiga de material é o processo pelo qual os materiais perdem suas características iniciais devido a esforços repetitivos. O termo fadiga de material nós empregamos no jornalismo político para explicar o desgaste que alguns políticos e partidos sofrem a partir do segundo mandato.
Daí, muitos defenderem o fim da reeleição, o que impede que
um político e um partido permaneçam indefinidamente no poder, como é o caso do
PT no Brasil, do bolivarianismo na Venezuela e em outros países, onde existem
verdadeiras ditaduras que se mantém no poder através do voto. Um voto discutível
é claro, porque sabemos como são eleitos esses dirigentes que se mantém no
poder por vários mandatos.
Na América do Sul a ‘ditadura democrática” é muito comum,
porque, via de regra, os governantes dos países deste continente usam muito do
clientelismo, assistencialismo, paternalismo e patrimonialismo para para fazerem política e se
perpetuarem no poder.
O Brasil, a Venezuela, a Bolívia e a Argentina, até bem
pouco são países onde o povo nativo está cansado de um só partido governá-lo
por vários lustros. O povo argentino varreu o kirchnerismo, o
povo boliviano disse não ao “presidente Evo Morales que pretendia disputar mais
um mandato. Na Venezuela a porteira já foi aberta e o futuro de Nicolás Maduro
já está praticamente selado, dada a situação de extrema gravidade que esse país
atravessa. O Brasil em 2014, por pouco não mandou o PT para o lugar de onde
nunca deveria ter saído.
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