O PSDB está mais do que provado que não tem um bom
estrategista.
O primeiro grande erro dos tucanos nessa aventura do
impeachment da presidenta Dilma Rousseff, foi ter emprestado apoio até aqui, a um partido que o país inteiro rejeita. O PMDB, o partido de Cunha, o
político brasileiro mais odiado na atualidade.
O site UOL traz no dia de hoje como manchete principal, o
resultado de uma pesquisa Datafolha que aponta uma coisa que existe em comum
entre os movimentos pró e contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff:
uma rejeição crescente contra o vice-presidente Michel Temer.
O segundo grande erro que o PSDB poderá cometer será
participar de um eventual governo do PMDB. Caso isso ocorra, os tucanos morreram
abraçados ao final do governo de transição de Temer. É que o povo responsabilizará
peemedebistas e tucanos pelo fim dos programas sociais e pelo recrudescimento
das crises que colocaram de joelhos o governo Dilma Rousseff.
Se o PSDB e o PMDB tivessem cerrados fileiras ao lado do
PT para as reformas necessárias e urgentes que este país precisa fazer com a máxima
urgência, em 2018 os tucanos chegariam inevitavelmente ao poder, porque tanto o
PT como o PMDB não reuniriam condições para se apresentarem ao eleitor
brasileiro como candidatos.
Ninguém em sã consciência consegue dissociar Dilma de
Temer ou vice-versa. O poder hoje está dividido entre petistas e peemedebistas.
Isso é fato.
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