O regime democrático se caracteriza pela alternância de
poder, ou seja, pela troca de partido no comando do governo, através do voto
popular. O governo muda de mãos e a democracia se fortalece.
Esse parece não ser o caso do município de Teresina, onde o
poder parece ser hereditário, passando de Wall Ferraz para Chico Gerardo de
Chico Gerardo para Firmino Filho de Firmino Filho para Silvio Mendes e de
Silvio Mendes para Firmino Filho.
Nesses quase 30 anos de governo do PSDB em Teresina houve um
pequeno interregno que foi o breve governo de Elmano Férrer, vice-prefeito eleito
na chapa encabeçada por Silvio Mendes que renunciou ao seu mandato em 2010 para
disputar à sucessão estadual.
Só o atual prefeito, Firmino Filho, já está no seu terceiro
mandato e pretende disputar mais um em 2016, o que reforça os argumentos daqueles
que acham que a prefeitura de Teresina se transformou num feudo, numa propriedade
particular do PSDB.
Uma eleição conquistada através do voto popular é legitima,
mas, nem sempre se dá observando rigorosamente princípios éticos e morais, porque quem está
no poder, para se eleger ou reeleger-se é capaz dos piores vícios.
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