quinta-feira, 2 de junho de 2016

Um governo misógino e excludente



O Brasil, que sob os governos petistas experimentou um grande avanço na conquista de causas femininas e na presença de um número bastante expressivo de mulheres no primeiro escalão do governo federal, acompanha com muita preocupação o grande retrocesso nessas duas questões, sob o governo Temer.

Num governo formado por 24 ministérios, nenhum desses ministérios foi reservado para uma mulher, só após muita pressão exercida pela imprensa, o presidente provisório Michel Temer, convidou Maria Silvia Bastos para ocupar a presidência do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Um cargo do segundo escalão.

Na formação do primeiro governo Dilma, nove mulheres foram empossadas como ministras em um total de 37 ministérios, o que corresponde a 24,3%. Faziam parte do governo nesse momento Mirian Belchior (Planejamento), Ideli Salvatti (Pesca e Aquicultura), Maria do Rosário (Direitos Humanos), Tereza Campelo (Desenvolvimento Social), Ana de Hollanda (Cultura), Iriny Lopes (SPM), Helena Chagas (Secom), Luiza Bairros (Políticas de Promoção da Igualdade Racial) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente).

O novo governo foi criticado por anunciar apenas ministros homens até agora. É o primeiro governo sem mulheres desde Ernesto Geisel 1974-1979).

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