quinta-feira, 13 de outubro de 2016

A política é a arte do imponderável



A política não é uma ciência exata, e por conseguinte, uma arte imponderável, algo que não se pode prever os seus resultados. O resultado de uma eleição por exemplo, muita das vezes surpreende os cientistas, analistas políticos e os institutos de pesquisas.

Com base nessa argumentação é que me arrisco a afirmar que a eleição presidencial de 2018, poderá nos reservar alguma surpresa, como por exemplo, a eleição de um presidente da república que não seja filiado aos maiores partidos brasileiros, como por exemplo, o PMDB e o PSDB.

Como esses dois partidos, são partidos tradicionais e já testados no comando do país e por consequência, corresponsáveis pelos nossos sucessivos descalabros administrativos, não reúnem condições para governar este país a partir de 2019. Isso é fácil prevê, pela nossa eterna condição de país subdesenvolvido, país em vias de desenvolvimento ou país emergente que o PMDB e PSDB ajudaram a consolidar.

Sob os governos de Fernando Henrique Cardoso, o Brasil conseguiu debelar uma inflação crônica, mas não avançou na velocidade necessária para incluir este país no clube dos países ricos e desenvolvidos.

Sob os governos Lula e Dilma Rousseff, o Brasil experimentou avanços significativos no campo social, mas não avançou no campo da ciência e da tecnologia, o que nos permitiria dar um salto na direção da criação de uma nação desenvolvida.

Sob o governo Temer, tudo leva a crer que o nosso destino permanecerá o mesmo; o de um país que sobrevive da exportação de commodities e do capital especulativo estrangeiro.

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