A política não é uma ciência exata, e por conseguinte, uma
arte imponderável, algo que não se pode prever os seus resultados. O resultado
de uma eleição por exemplo, muita das vezes surpreende os cientistas, analistas
políticos e os institutos de pesquisas.
Com base nessa argumentação é que me arrisco a afirmar que
a eleição presidencial de 2018, poderá nos reservar alguma surpresa, como por
exemplo, a eleição de um presidente da república que não seja filiado aos
maiores partidos brasileiros, como por exemplo, o PMDB e o PSDB.
Como esses dois partidos, são partidos tradicionais e já
testados no comando do país e por consequência, corresponsáveis pelos nossos
sucessivos descalabros administrativos, não reúnem condições para governar este
país a partir de 2019. Isso é fácil prevê, pela nossa eterna condição de país subdesenvolvido,
país em vias de desenvolvimento ou país emergente que o PMDB e PSDB ajudaram a
consolidar.
Sob os governos de Fernando Henrique Cardoso, o Brasil
conseguiu debelar uma inflação crônica, mas não avançou na velocidade necessária
para incluir este país no clube dos países ricos e desenvolvidos.
Sob os governos Lula e Dilma Rousseff, o Brasil experimentou
avanços significativos no campo social, mas não avançou no campo da ciência e
da tecnologia, o que nos permitiria dar um salto na direção da criação de uma
nação desenvolvida.
Sob o governo Temer, tudo leva a crer que o nosso destino
permanecerá o mesmo; o de um país que sobrevive da exportação de commodities e
do capital especulativo estrangeiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário