quarta-feira, 19 de outubro de 2016

“Mamãe, não quero ser prefeito”



“Mamãe, não quero ser prefeito Pode ser que eu seja eleito E alguém pode querer me assassinar”. (Raul Seixas e Cláudio Roberto)

Essa premonição do cantor e compositor Raul Seixas e Cláudio Roberto, começa a se realizar no interior da região Nordeste, onde o Novo Cangaço, ao invés de assaltar pessoas, ele optou por explodir agências bancárias e assaltar casas de prefeitos.

A propósito, essa nova categoria de assaltos a bancos, vem causando terror nas cidades interioranas brasileiras. O modus operandi dos “novos cangaceiros” guarda alguma semelhança com o velho cangaço, comandado por Lampião e Antônio Silvino.

Motorizados, armados de fuzis e pistolas, os “cangaceiros modernos” sitiam os municípios. A ação acontece sempre da mesma forma. Um grupo segue até o destacamento da Polícia Militar e criva de balas as paredes do prédio e as viaturas no local. Enquanto isso, outra parte da quadrilha explode a agência bancária.

Por que Novo Cangaço? Porque a ação desses bandos que está apavorando alguns municípios brasileiros, se assemelha com o cangaço da década de 50, sendo que a diferença entre o velho e o novo cangaço reside na sofisticação do novo cangaço que opera ações bem planejadas, estratégicas e usa uma logística que inclui veículos motorizados, GPS e telefone móvel. 

O que despertou a atenção do Novo Cangaço para os prefeitos, foi a ostentação dos prefeitos que se manifesta através das mansões, dos carrões e a frota de veículos.

por David Abud Oliveira
 

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