“Mamãe, não quero ser prefeito
Pode ser que eu seja eleito E alguém pode querer me assassinar”. (Raul Seixas e
Cláudio Roberto)
Essa
premonição do cantor e compositor Raul Seixas e Cláudio Roberto, começa a se
realizar no interior da região Nordeste, onde o Novo Cangaço, ao invés de assaltar pessoas, ele optou por explodir
agências bancárias e assaltar casas de prefeitos.
A
propósito, essa nova categoria de assaltos a bancos, vem causando terror nas
cidades interioranas brasileiras. O modus operandi dos “novos
cangaceiros” guarda alguma semelhança com o velho cangaço, comandado por Lampião e Antônio Silvino.
Motorizados, armados de fuzis e
pistolas, os “cangaceiros modernos” sitiam os municípios. A ação acontece
sempre da mesma forma. Um grupo segue até o destacamento da Polícia Militar e
criva de balas as paredes do prédio e as viaturas no local. Enquanto isso,
outra parte da quadrilha explode a agência bancária.
Por que
Novo Cangaço? Porque a ação desses bandos que está apavorando alguns municípios
brasileiros, se assemelha com o cangaço da década de 50, sendo que a diferença
entre o velho e o novo cangaço reside na sofisticação do novo cangaço que opera
ações bem planejadas, estratégicas e usa uma logística que inclui veículos
motorizados, GPS e telefone móvel.
O que
despertou a atenção do Novo Cangaço para os prefeitos, foi a ostentação dos
prefeitos que se manifesta através das mansões, dos carrões e a frota de
veículos.
por David Abud Oliveira
por David Abud Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário