O Partido Solidariedade e Liberdade (PSOL), será que vai
ocupar o vácuo deixado pelo Partido dos Trabalhadores (PT)? O crescimento do
PSOL nas eleições municipais de 2016 e a desidratação do PT, segundo os jornalistas
e analistas políticos, apontam para o crescimento do primeiro e o definhamento
do segundo.
O PSOL criado e formado por ex-petistas, segue as pegadas
do PT original e inicial, e isso está levando petistas autênticos e orgânicos a
ingressarem num partido que guarda muita semelhança com o PT original.
Embora o PSOL tenha perdido a eleição no segundo turno nas
importantes cidades do Rio de Janeiro e Belém, só a ida desse partido para o
segundo turno, já é suficiente para reforçar os argumentos daqueles que apostam
no crescimento de um partido que segue religiosamente princípios rígidos como moral
ética e justiça.
O crescimento do PSOL é lento, gradual, mas constante e
seguro. Seguro, porque se baseia nos erros e acertos do Partido dos
Trabalhadores (PT), um partido que se perdeu no meio do caminho, por ter sido
levado por um projeto de poder que não combina com um regime democrático.
Quatro mandatos ou 16 anos de poder, acaba se transformando
numa ditadura, porque a alternância de poder que está na essência da democracia
é eliminada pela ânsia e fome de poder da cúpula do partido que está no governo.
Cito aqui dois exemplos bem próximos de ditaduras, que são
a República Bolivariana da Venezuela e a República de Cuba. A primeira dominada
pelo chavismo e a segunda, pelo castrismo.
Por Joachim Arouche
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