segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

A palavra de ordem é austeridade, seriedade e severidade


Os novos prefeitos devem adotar como primeiras medidas das suas gestões, uma política de austeridade, seriedade e severidade do tipo, racionalizar os gastos, não roubar e não deixar roubar e evitar desperdícios.

Uma política austera não significa necessariamente, uma política de demissão de funcionários, com vistas a enxugar a folha de pagamentos, porque os funcionários, além de necessários para o funcionamento da máquina, ajuda a não aumentar o desemprego. Os gastos desnecessários, sim, esses devem ser evitados, como por exemplo, uma única pessoa usar um automóvel para se deslocar de um local para outro, quando no trajeto a ser usado tem ônibus regulares e o serviço em outro local não requer pressa e urgência.  

O novo gestor público que ainda não se deu conta da real dimensão da crise econômica que assola este país, corre o sério risco de não concluir seu mandato, por não cumprir com a Lei de Responsabilidade e por absoluta falta de recursos para honrar compromissos essências, como a folha de pagamentos, por exemplo.

O que os novos gestores públicos têm que ter bastante clareza é sobre o singular momento que vivemos, onde a democratização da informação desempenha um papel fundamental na fiscalização dos agentes públicos. Qualquer ato falho, poderá colocar atrás das grades prefeito, secretários e qualquer outro servidor público.

A Operação Lava-Jato está criando uma nova cultura ética e moral na administração pública. De uma hora para outra, no país estão surgindo muitos multiplicadores do juiz Sérgio Moro e do procurador da república, Deltan Dallagnol. Por isso é bom não arriscar em praticar corrupção.

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