Os novos prefeitos devem adotar como primeiras medidas das
suas gestões, uma política de austeridade, seriedade e severidade do tipo, racionalizar
os gastos, não roubar e não deixar roubar e evitar desperdícios.
Uma política austera não significa necessariamente, uma
política de demissão de funcionários, com vistas a enxugar a folha de
pagamentos, porque os funcionários, além de necessários para o funcionamento da
máquina, ajuda a não aumentar o desemprego. Os gastos desnecessários, sim,
esses devem ser evitados, como por exemplo, uma única pessoa usar um automóvel para
se deslocar de um local para outro, quando no trajeto a ser usado tem ônibus regulares
e o serviço em outro local não requer pressa e urgência.
O novo gestor público que ainda não se deu conta da real
dimensão da crise econômica que assola este país, corre o sério risco de não concluir
seu mandato, por não cumprir com a Lei de Responsabilidade e por absoluta falta
de recursos para honrar compromissos essências, como a folha de pagamentos, por
exemplo.
O que os novos gestores públicos têm que ter bastante
clareza é sobre o singular momento que vivemos, onde a democratização da
informação desempenha um papel fundamental na fiscalização dos agentes públicos.
Qualquer ato falho, poderá colocar atrás das grades prefeito, secretários e
qualquer outro servidor público.
A Operação Lava-Jato está criando uma nova cultura ética e
moral na administração pública. De uma hora para outra, no país estão surgindo
muitos multiplicadores do juiz Sérgio Moro e do procurador da república, Deltan
Dallagnol. Por isso é bom não arriscar em praticar corrupção.
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