“Considerai
como crescem os lírios do campo: eles não trabalham nem fiam, contudo
vos digo que nem Salomão em toda a sua glória se vestiu como um deles. Se Deus,
pois, assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no
forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé? Assim não andeis ansiosos,
dizendo: Que havemos de comer? ou: Que havemos de beber? ou: Com que nos
havemos de vestir? (Pois os gentios é que procuram todas estas coisas); porque
vosso Pai celestial sabe que precisais de todas elas. Mas buscai primeiramente
o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. » (Mateus 6:24-33)
Eu prefiro o
convívio com pessoas simples, com os loucos, os despossuídos e os desencanados.
Pessoas bem resolvidas, sem preconceitos, sem chiliques e sem recalques.
As pessoas
normais e sofisticadas não me atraem e não me interessam, porque são
artificiais e geralmente são pessoas preconceituosas e fazem acepções de
pessoas. Buscam sempre saber qual o nível social, cultural e socioeconômico da
pessoa com a qual poderá vir a relacionar-se.
Numa
palavra, no convívio com pessoas simples as barreiras por caso existentes, são
transponíveis e a conversa não requer o uso de uma linguagem empolada.
As pessoas
simples, via de regra, são desinteressadas em bens materiais, e buscam no outro
apenas o convívio humano. Um convívio que transmita calor humano e que seja humanizado.
A
sofisticação e o orgulho são vaidades que criam barreiras entre pessoas e isso
não constrói. Não colabora com a humanização do mundo.
Embora eu seja
um ateu convicto, às vezes recorro à sabedoria revelada pela Bíblia, como a que
diz o livro de Mateus, citado acima.
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