quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Um país desconfiado e desanimado

No Brasil de hoje em dia ninguém acredita em ninguém. Só em deus e olhe lá!


São esses dois sentimentos que movem o povo brasileiro. Dois sentimentos negativos, e que não contribuem para este país sair do fundo do poço, onde foi jogado, por uma classe política descomprometida com a sua nação e voltada exclusivamente para os seus interesses particulares, de grupo e dos seus financiadores de campanha.

Sem que os políticos brasileiros mudem sua cultura política, dificilmente o Brasil se tornará uma nação respeitada, admirada e com um futuro digno assegurado.

O que prevalece na política nacional é a cultura do levar vantagem em tudo. Isso quer dizer que o político se elege para um mandato, não para trabalhar pelo bem comum, mas para fazer fortuna. É muito comum neste país nos depararmos com ex-prefeito, ex-vereadores, ex-deputados estaduais e federais que ao fim de único mandato apresentam uma evolução patrimonial invejável. Patrimônio esse que não resiste a uma investigação séria e criteriosa.

No estado do Maranhão na década de 90, um ex-vaqueiro que foi catapultado na política pelo seu patrão, que na impossibilidade de disputar um terceiro mandato escolheu o seu empregado para ser o seu substituto no comando da prefeitura de Sucupira (nome fictício), o que conseguiu.

Moral da história: nos primeiros meses do seu mandato, o ex-vaqueiro ia pegar o dinheiro da prefeitura no Banco do Brasil de bicicleta, enquanto que o seu criador ia de caminhonete Sport Utility Vehicle  (SUV). Mas, o prefeito-vaqueiro ao descobrir as regras do jogo se rebelou contra o seu criador e passou a impor o seu próprio jogo. Passados quatro anos, o prefeito-vaqueiro ao deixar o governo de Sucupira era dono de vários postos de gasolina, fazendas, casa de praia e apartamentos em São Luís.

É óbvio que existem políticos decentes na política brasileira.  

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