Na história do Brasil, não há registro de um momento de
tanto despudor e inquietante, como este que nós estamos vivendo, com o PMDB
transformando este país numa verdadeira casa da Mãe Joana. Uma casa onde a
licenciosidade é permitida e onde vale tudo.
O Brasil que já vinha esculhambado sob os sucessivos
governos do Partido dos Trabalhadores (PT), com o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, mergulhou ainda mais
fundo numa bandalheira sem limites e os escândalos monumentais ficaram ainda mais
aparentes - após a morte do ministro do STF, Teori Zavascki, o relator da
Operação Lava Jato, que vinha avalizando as decisões e sentenças do juiz
federal Sérgio Moro.
A grande imprensa está vendo na escolha do ministro da
Justiça, Alexandre Moraes para substituir o ex-ministro Teori Zavascki no STF e
a escolha de um novo ministro da Justiça, ações no sentido de sufocar e até mesmo
matar a Operação Lava Jato. E o que é pior, o brasileiro comum acompanha todo esse
ardil bestificado e sem esperança de
que algo aconteça no sentido de reverter um quadro que se apresenta neste
momento desfavorável à essa operação que para o povo brasileiro representa a redenção
de um país que está entregue nas mãos de pessoas que não tem nenhum compromisso
com princípios morais e éticos.
No Brasil, suas principais autoridades e políticos com
mandatos, quando não são réus, são citados em delações premiadas. O
ex-presidente do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL) é réu no STF e
contra ele correm nesse mesmo tribunal 12 processos. O ministro Moreira Franco
é citado 34 vezes numa só delação de um ex-gerente da Odebrecht. O recém eleito
presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Edson Lobão
(PMDB-MA), também é citado em várias delações premiadas.
Com a morte do ministro Teori Zavascki, o PMDB palaciano
resolveu agir e ousar mais no sentido de sufocar e matar a Operação Lava Jato que ameaça o político,
até mesmo do presidente da república Michel Temer, que já foi citado por
delatores algumas vezes. O PMDB que antes operava nos bastidores como medo de
se expor mais do que já está exposto, com a morte desse ministro do STF e a escolha
de um novo ministro da Justiça partiu abertamente para o confronto com a Força
Tarefa da Lava Jato, o procurador-geral da república e a Policia Federal, com propósito
deliberado de intimidar.
E assim caminha este país rumo ao precipício, como o PMDB no timão.
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