quinta-feira, 2 de março de 2017

O Poder Judiciário não se entende



No Poder Judiciário o que acaba prevalecendo é a hierarquia. É que quase sempre toda decisão do juiz é reformada por um superior”. (Tomazia Arouche)


Num espaço de quase cinco anos, o jogador de futebol, Edson Arantes do Nascimento Filho (Edinho), já foi preso sob a acusação de tráfico de drogas, quase uma dezena de vezes e ele não esquenta lugar na prisão, porque o mesmo Poder Judiciário que mandou prendê-lo, manda soltá-lo.

Esse desencontro de decisões de juízes, desembargadores estaduais e federais e ministros do STJ e STF, acaba criando na população uma sensação de insegurança jurídica, por não saber quem julga corretamente.

Os mandados de solturas do ex-governador do estado do Rio de Janeiro, Antony Garotinho e o banqueiro Carlinhos Cachoeira, também são exemplos de decisões desencontradas entre membros do Poder Judiciário.

A máxima que diz que “no Brasil só preto, puta e pobre” permanecem preso por muito tempo, faz sentido diante dos exemplos citados acima.

Para corrigir esses desacertos, não seria o caso do Poder Judiciário, procurar dirimir as dúvidas criadas em certas decisões judiciais? Quem cometeu o erro ao julgar, deveria vir a público explicar o seu erro.

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