A primeira punição
aos corruptos flagrados pela Operação Lava Jato, não acontecerá necessariamente
nos tribunais. Com a previsão de um desenrolar lento para os processos na
esfera jurídica, caberá aos eleitores, muito provavelmente,
"condenar" os políticos investigados.
A eleição de
2018, antecipará o julgamento dos políticos envolvidos no escândalo do Petrolão
e outros filhotes de corrupção que forem aparecendo, na medida em que a
Operação Lava avança. Como por exemplo, a Operação Calicute, comandada pelo
juiz federal da 7ª Vara Federal Criminal, Marcelo Bretas que prendeu o
ex-governador Sérgio Cabral e quase uma dezena dos seus ex-assessores.
Os
parlamentares que não forem julgados até a eleição do próximo ano, certamente
buscarão uma nova eleição para continuar sob o manto protetor do famigerado
foro por prerrogativas de função. E eles certamente conseguirão um novo
mandato, porque como todos sabem, para um político se eleger para a Câmara
Federal, o fator determinante é o dinheiro, porque como são muitos os
candidatos e a fiscalização sobre eles é menos são severas, o voto é
conquistado com base no toma lá dá cá, ou seja, na troca de votos por pequenos
favores, promessas de emprego e até dentaduras.
Já a
candidatura majoritária, essa depende mais do discurso e do trabalho de
convencimento do marqueteiro. O que nos leva a concluir que os políticos
suspeitos de envolvimento com a corrupção, dificilmente serão eleitos senador, governador
e presidente da república.
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