terça-feira, 11 de abril de 2017

O PMDB é um partido dividido, viciado e podre




Romero Jucá foi o primeiro de quase uma dezena de ministros afastados do governo Temer, sob acusação de envolvimento com malfeitos.


O PMDB do presidente Michel Temer é hoje um partido dividido, porque existem muitos pensamentos divergentes no interior dessa sigla, como por exemplo, o pensamento do senador e líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que não faz nenhum segredo para ninguém que diverge frontalmente e em público das ações de um governo que ajudou a construir e colocar de pé. A divergência entre Renan e Temer, ainda é aberta, porque este último não quer contribuir para que um novo foco de crise prospere no seu governo.  

É inegável que o PMDB é um partido formado por políticos viciados em poder e que tem no pragmatismo a sua cartilha de orientação partidária. O que o senador Renana Calheiros está fazendo é o mais puro pragmatismo político. É que ele abre uma dissensão no seu próprio partido, para negociar em condições favoráveis, mais cargos e também poder influenciar as decisões do governo. Ele ainda não conseguiu o seu intento, porque Temer conhece muito bem o seu companheiro de partido e não está disposto a dividir com Renan o poder.

O mau cheiro que exala do PMDB, revela a podridão de um partido que está caindo em desgraça, porque não defende os interesses do país e só quer se locupletar no poder. O PMDB que investiu no quanto pior melhor durante o governo Dilma Rousseff, porque vislumbrou na crise desse governo a possibilidade real de assumir o poder sem que para isso ele fosse obrigado a fazer um grande esforço, como quando um partido chega ao poder através de uma encarniçada luta numa campanha eleitoral.

O PMDB apostou na lei no menor esforçou e se deu bem, mas ocorre que os sucessivos escândalos envolvendo a cúpula do PMDB estão revelando ao país às vísceras podres de um partido que não tem credibilidade e que é corresponsável pela tragédia que se abateu sobre a nação brasileira.

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