O suplente de deputado federal Silas Freire, que votou no
dia 26, próximo passado, a favor da reforma trabalhista, acaba de anunciar que
votará contra a reforma previdenciária. Não por convicção política, mas por
medo de ser devolvido ao seu lugar de insignificância, pelo generoso e bondoso
governador Wellington Dias, que já lhe deu quase três anos de mandato e que não
tem a garantia de que esse deputado interino lhe apoie em 2018. Esse é o caso
do governador ajudar e fortalecer potenciais adversários.
Silas Freire que há quase três anos ocupa na Câmara Federal,
o lugar do deputado federal licenciado Fábio Abreu, age nessa casa, como se
fosse independente, ou seja, sem levar em consideração o fato de ser um suplente
e que o cargo que ocupa provisoriamente, deve-se a um gesto de generosidade e
bondade do governador Wellington.
Com medo, repito, de perder o osso ou a boquinha, Silas
Freire espertamente anuncia que vai votar contra a reforma previdenciária. O
que fará, só se o voto for aberto.
O governador Wellington Dias deve liberar os deputados federais
Fábio Abreu e Rejane Dias para voltarem à Câmara Federal, para não ser surpreendido,
como aconteceu na votação da reforma trabalhista.
A propósito:
Fábio Abreu se não voltar logo para o Congresso Nacional,
corre o sério risco de ser um político de um só mandato. Ocorre que esse
parlamentar licenciado, para se eleger em 2014, contou com o apoio dos seus companheiros
de farda, para em trocar, caso ele fosse eleito, defender na Câmara Federal a aprovação
da PEC-300 - que criará a isonomia salarial dos policiais militares e bombeiros
de todo país. Um apoio que fatalmente Fábio Abreu não contará em 2018.
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