A Coreia do Sul, até a metade do século passado, experimentava
o mesmo nível de atraso e subdesenvolvimento do Brasil. Graças aos grandes
investimentos em educação e a supervalorização do professor, esse país asiático
deu um grande salto em direção ao crescimento e ao desenvolvimento, o que acabou
por transformá-lo, num dos mais desenvolvidos em todo o mundo. O que
evidentemente não aconteceu no Brasil, que em pleno século XXI continua sendo
um país subdesenvolvido e com os piores índices sociais, porque não valoriza o
professor.
Na Coreia do Sul, o professor é a categoria mais
valorizada pelos seus governantes e admirada e respeitada pelo povo desse país
que fica localizado na parte sul da Península sul Coreana.
Na Coreia do Sul, o professor é o profissional mais bem
pago entre todas as categorias. Ocorre que os governantes e o povo coreano,
entendem que todas as demais profissões para serem bem sucedidas dependem do
professor. Enquanto no Brasil os jogadores de futebol são os ídolos da nação,
na Coreia do Sul os ídolos são os professores. Isso talvez explique o nosso
abissal atraso educacional, social e tecnológico. Na Coreia do Sul, o professor
é a profissão mais desejada e buscada pelos jovens, porque essa profissão é a
mais bem paga em todo o país e a mais respeitada e valorizada pelos coreanos.
Esta matéria é um desagravo a uma importante, fundamental
e necessária profissão, que no município piauiense de São Raimundo Nonato, foi
agredida e desrespeitada por um vereador que usou a seguinte frase para atingir
essa importante categoria: “O professor finge que ensina e o aluno finge que
aprende”. Desnecessário dizer que se trata de uma frase infeliz e uma falta de
respeito para com uma categoria que faz da sua profissão um verdadeiro sacerdócio,
porque no Brasil ela ganha mal, não é respeitada e tão pouco valorizada pelo
seu povo, como deveria. É tudo uma questão de ponto de vista.
Em Tempo:
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Na a Coreia do Sul, 80% do ensino superior coreano é
privado. E todo ensino superior é pago. Quando se fala em investimento em
educação, na Coreia, isso inclui, fortemente, o investimento das famílias. A Coreia
do Sul deu um salto ao priorizar o ensino básico.
No Brasil a média salarial na rede municipal é de R$ 2 mil
por mês. Na estadual, R$ 2,6 mil. Na Coreia do Sul, o valor chega a R$ 8 mil
mensais. Nos Estados Unidos, R$ 10 mil. Quanta diferença!
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