Se a Operação Lava Jato sobreviver ao governo Temer,
poucos políticos escaparão da ação moralizadora
e redentora dessa operação, que pela
primeira vez na história deste país investigou e prendeu os seus maiores
empreiteiros e membros das cúpulas dos principais partidos
brasileiros.
Até o presidente da república Michel Temer, que só não
está sendo investigado, porque a Câmara Federal de maioria governista e movida
por interesses nada republicanos, não permitiu. O ex-presidente Lula já acumula
vários processos e se a decisão de juiz Sérgio Moro for confirmada na segunda
instância, um ex-presidente da república será preso pela primeira vez neste
país por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
É aquela velha história que diz: “Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão. Se gritar pega ladrão,
não fica um”. Se ficar acabará preso. No Brasil a corrupção institucionalizou-se
e democratizou-se.
Se a Operação Lava Jato continuar nesse ritmo, vai faltar
vagas nos presídios para abrigar tanta gente. Uma gente que antes só conhecia
presídios através das suas plantas (como construtor) ou quando das suas
inaugurações, como por exemplo, o ex-governador Sérgio Cabral, que construiu
vários presídios no estado do Rio de Janeiro e o empreiteiro Marcelo Odebrecht.
Até aqui, a Operação Lava Jato vem cumprindo um papel
pedagógico, que esperamos possa inibir potenciais corruptos a desistirem de
levar uma vida criminosa, porque a corrupção sob a Lava Jato não compensa.
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