A cúpula do PMDB foi toda denunciada pelo Procurador-Geral
da República (PGR) Rodrigo Janot, o que obrigou o presidente da república
Michel Temer a voltar atrás na sua decisão de que o ministro que fosse
denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) seria afastado. Michel Temer
disse em 13 de fevereiro, em pronunciamento à imprensa no Palácio do Planalto
que afastaria do governo qualquer ministro que fosse denunciado na Operação
Lava Jato. Segundo Temer, o afastamento seria provisório se o ministro fosse
denunciado. E que seria afastado definitivamente se, após a fase de denúncia, o
ministro virasse réu.
Ninguém
quer descascar o abacaxi
Michel Temer deverá permanecer na presidência da república
até o final do seu mandato, não por falta de desconfiança do povo brasileiro e
da nossa classe política com relação ao presidente da república, mas pela falta
de alguém que esteja disposto a assumir o comando de um país arruinado economicamente
e politicamente. O presidente da Câmara Federal, se quisesse assumir a
responsabilidade por descascar o abacaxi que atende pelo nome de Brasil, já
teria conseguido, haja vista, ele contar com o apoio da maioria dos grandes
partidos. Por grandes partidos, entenda-se o PSDB, o PT e o DEM que com a
eleição de Rodrigo Maia para a presidência da Câmara, recuperou o status de partido grande.
É uma
questão de sobrevivência
Existe no Congresso Nacional, a consciência de que a
salvação de alguns líderes do PMDB, PT e PP passa necessariamente pela salvação
do presidente da república Michel Temer, da negação da autorização da Câmara
Federal ao STF para investigar Sua Excelência, o presidente da república.
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