Hoje, já passado mais de 24 horas, após o julgamento do ex-presidente
da república Luís Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Regional Federal (TRF-4),
com sede em Porto Alegre, o país continua funcionando normalmente e sem que
nenhuma ameaça paire sobre o nosso horizonte democrático - em que pese as ameaças
dos partidários de Lula que antes desse julgamento viviam trombeteando,
inclusive a presidenta do Partido dos Trabalhadores (PT), a senador Gleisi
Hoffmann (PT-PR) que disse que caso Lula fosse condenado, haveria morte. O que
até agora não aconteceu e espera-se que o bom senso prevaleça e os petistas e
esquerdistas aceitem essa decisão sem radicalismo.
Ainda há juízes em Curitiba!
Os petistas nos momentos que antecederam a esse julgamento, andaram
cometendo alguns erros crassos, como por exemplo, tentar coagir e pressionar os
desembargadores que iriam julgar Lula, como se esses magistrados não tivessem
estofo moral, ético e compromisso com a justiça para julgar um ex-presidente da
república que prevaricou no exercício do seu mandato. Esse tipo de pressão, provavelmente
não influiu na decisão dos desembargadores, mas certamente ajudou a criar um
ambiente nacional, nada favorável a esse ex-presidente da república e ao PT.
O julgamento e a condenação de Lula serviram entre outras coisas
para mostrar ao país que em matéria do fazer político, todos os políticos e
partidos são iguais, com raríssimas exceções. Esse julgamento deve ter colocado
os presos da Lava Jato que ainda sendo julgados e condenados pelo juiz federal
Sérgio Moro, com as barbas de molho, porque na justiça no estado do Paraná, político,
empresário e servidor público bandido não escapa das mãos da justiça.
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