segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Wellington Dias quer todo mundo no seu palanque



Desde o início do seu terceiro mandato, que o governador Wellington Dias vem trabalhando diuturnamente na formação e manutenção de uma base aliada, com o maior número de partidos, de preferência, os maiores e os mais bem estruturados. Isso lhe garantirá o maior tempo no horário eleitoral, o que é um fator muito importante numa campanha que se ganha no palanque eletrônico. 

Mas, pensando bem, será que a “barca” de Wellington Dias suportará tantos partidos e tantos candidatos? Isso é o que veremos! Ocorre que a oposição vem se articulando muito bem e pretende lançar no mínimo três candidatos com possibilidades reais de conquistar muito votos, o que assegurará o segundo turno, quando os partidos de oposição de juntarão todos para apoiar um candidato que irá disputar em pé de igualdade com o candidato que está hospedado no Palácio de Karnak. É que no segundo turno, o tempo no palanque eletrônico é igual para ambos os candidatos.

A favor de Wellington Dias neste momento, pesa a máquina administrativa, o que até o presente momento lhe garante a permanência na base do seu governo de potenciais adversários. Uma base “porosa” que poderá ser alterada a qualquer momento, dependendo é claro, da consolidação de um forte candidato de oposição. 

Mas, o fator mais importante para que Wellington Dias conquiste um quarto mandato - é o uso que o seu marqueteiro poderá fazer dos programas sociais dos governos Lula e Dilma. Que se bem explorados poderão garantir um quarto mandato para esse petista que governou sob os governos Lula e Dilma.

Contra a candidatura do atual governador do estado do Piauí, o que mais pesa é a pretensão de Wellington em governar o seu estado pela quarta vez. Ocorre que um bom marqueteiro poderá montar um bem estruturado discurso de mudança. E um discurso de mudança é o principal apelo e o maior trunfo da oposição na eleição deste ano no estado do Piauí.

Um discurso que também poderá ser usado por todos os candidatos de oposição. Com cada marqueteiro dos candidatos de oposição fazendo pequenos ajustes no discurso do seu pupilo, como por exemplo, questionar os ganhos do estado do Piauí nos três governos de Wellington Dias que coincidiram com os governos Lula e Dilma. Esse é o mote da oposição.

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