“População, quando não
controlada, cresce em razão geométrica. Recursos de subsistência crescem,
apenas, em razão aritmética.” (Thomas
Malthus)
A tese defendida pelo economista Thomas Malthus de que a produção
de alimentos não acompanharia o crescimento não planejado de uma população - não
se confirmou até aqui, mas isso não tira o mérito desse pensador que lá no
século XVIII, já via na superpopulação um perigo para a humanidade.
Só o controle de natalidade salvará o mundo de um desastre que nos
parece inevitável. Embora a ciência e a tecnologia tenham tido a capacidade de produzir
alimentos numa quantidade necessária para atender uma superpopulação, essa mesma
população no século XXI não dispõe de recursos que lhe permita ter acesso aos alimentos
necessários à sua manutenção.
Não podemos esquecer que quanto mais rapidamente cresce a
população, tanto maior será o número de pessoas em busca de uma vaga num mercado
de trabalho cada vez mais exíguo, muito em função do emprego de robôs e
computadores nas linhas de produção, na agricultura e no setor de serviços.
Isso quer dizer que o número de desempregados tende a crescer na medida em que
aumenta a automatização dos serviços. Sem emprego, como os pais de família manterão
as suas proles? É ai que a coisa pega.
O crescimento acelerado da população traz complicações sérias aos
sistemas de transporte públicos, atendimento de saúde pública, educação pública,
habitação popular, abastecimento e saneamento d`água. Além disso, não podemos
esquecer que quanto maior a taxa de crescimento da população, maior o número de
pessoas que quando envelhecerem vão precisar de uma aposentadoria num mundo
onde o sistema previdenciário só trabalha no vermelho. Ocorre que a população ativa,
leia-se o trabalhador que é quem mantém esse sistema que a cada ano que passa
diminui - o que significa menor arrecadação da contribuição previdenciária por
parte do governo. Com a queda da arrecadação aumenta o déficit previdenciário, o
que fatalmente compromete o futuro desse instituto.
Sem que o governo brasileiro lance mão de um audacioso controle de
natalidade que freie o crescimento da população o que veremos é o agravamento
de uma situação já bastante grave. Esse controle necessário deve ser obrigatório
como existe na República Popular da China, sob o nome de política do filho
único. Esse controle se faz absolutamente necessário para que evitemos uma
tragédia anunciada.
Siga os blogs Diário do Homem Americano e Dom Severino no Twitter, no Face book e no Google.
Nenhum comentário:
Postar um comentário