quinta-feira, 22 de novembro de 2018

É urgente "frear" o crescimento populacional


População, quando não controlada, cresce em razão geométrica. Recursos de subsistência crescem, apenas, em razão aritmética.” (Thomas Malthus)

A tese defendida pelo economista Thomas Malthus de que a produção de alimentos não acompanharia o crescimento não planejado de uma população - não se confirmou até aqui, mas isso não tira o mérito desse pensador que lá no século XVIII, já via na superpopulação um perigo para a humanidade.    

Só o controle de natalidade salvará o mundo de um desastre que nos parece inevitável. Embora a ciência e a tecnologia tenham tido a capacidade de produzir alimentos numa quantidade necessária para atender uma superpopulação, essa mesma população no século XXI não dispõe de recursos que lhe permita ter acesso aos alimentos necessários à sua manutenção.

Não podemos esquecer que quanto mais rapidamente cresce a população, tanto maior será o número de pessoas em busca de uma vaga num mercado de trabalho cada vez mais exíguo, muito em função do emprego de robôs e computadores nas linhas de produção, na agricultura e no setor de serviços. Isso quer dizer que o número de desempregados tende a crescer na medida em que aumenta a automatização dos serviços. Sem emprego, como os pais de família manterão as suas proles? É ai que a coisa pega.

O crescimento acelerado da população traz complicações sérias aos sistemas de transporte públicos, atendimento de saúde pública, educação pública, habitação popular, abastecimento e saneamento d`água. Além disso, não podemos esquecer que quanto maior a taxa de crescimento da população, maior o número de pessoas que quando envelhecerem vão precisar de uma aposentadoria num mundo onde o sistema previdenciário só trabalha no vermelho. Ocorre que a população ativa, leia-se o trabalhador que é quem mantém esse sistema que a cada ano que passa diminui - o que significa menor arrecadação da contribuição previdenciária por parte do governo. Com a queda da arrecadação aumenta o déficit previdenciário, o que fatalmente compromete o futuro desse instituto.       

Sem que o governo brasileiro lance mão de um audacioso controle de natalidade que freie o crescimento da população o que veremos é o agravamento de uma situação já bastante grave. Esse controle necessário deve ser obrigatório como existe na República Popular da China, sob o nome de política do filho único. Esse controle se faz absolutamente necessário para que evitemos uma tragédia anunciada.

Siga os blogs Diário do Homem Americano e Dom Severino no Twitter, no Face book e no Google.

Nenhum comentário: