O Poder Legislativo é um dos poderes constituídos do país e tem como
função primordial legislar e fiscalizar as ações do Poder Executivo. Isso em
tese, porque não prática não é exatamente isso que acontece neste país.
No Brasil, a população tem plena consciência de que o Poder
Legislativo não passa de uma extensão do Poder Executivo, porque o Congresso
Nacional, as assembleias legislativas e as câmaras municipais não têm independência
com relação ao governo de plantão.
O Poder Executivo se impõe sobre o Poder Legislativo, através da
liberação de emendas, da concessão de cargos para senadores, deputados federais,
estaduais, vereadores e outros mimos. Não é à toa que o governo consegue sempre
aprovar projetos que nem sempre atendem aos interesses da maioria da população.
Invariavelmente, interesses de grupos de apoiadores do chefe do Poder Executivo.
A Constituição Federal diz que os três poderes da república devem
ser harmônicos entre si, mas não diz que os poderes Legislativo e Judiciário
devem ser dependentes do poder central da república. A dependência dos outros
poderes do Poder Executivo se dá na forma da troca de favores, liberação de
recursos e outros quejandos.
Nos países desenvolvidos os poderes Legislativo e Judiciário tem
alguma independência, mas nas republiquetas e repúblicas bananeiras a dependência
do Poder Executivo é escandalosa. A reforma da previdência, por exemplo, atende
fundamentalmente aos interesses do deus mercado e do capital estrangeiro.
O Poder Legislativo não passa de uma "extensão, de um puxadinho" do Poder Executivo e os parlamentares de serviçais bem remunerados.
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