Impedir um "Brexit" sem acordo na data
prevista, é esse o objetivo do líder do Partido Trabalhista. Numa carta, Jeremy
Corbyn sugeriu que a oposição apresente uma moção de censura no Parlamento
britânico, já em setembro, para derrubar o Executivo de Boris Johnson.
Depois disso, o líder trabalhista sugere que toda a
oposição se una sob um "governo temporário "liderado por si, para
adiar a data da saída do Reino Unido da União Europeia, marcada para 31 de
outubro.
Após isso, seriam convocadas eleições antecipadas
e, caso tenha êxito, o líder trabalhista pretende lutar pela realização de um
novo referendo sobre o "Brexit".
A missiva surgiu após o primeiro-ministro britânico
ter acusado os políticos anti-Brexit de uma "terrível colaboração"
com a União Europeia.
"Há um tipo terrível de colaboração, por assim
dizer, entre pessoas que pensam que podem bloquear o Brexit no Parlamento e os
nossos amigos europeus... E os nossos amigos europeus não se estão a
mover."
O primeiro-ministro britânico afirma que esta
atitude aumenta a possibilidade de um "Brexit" sem acordo em outubro
o que, segundo os economistas, pode desencadear uma recessão no país.
Os apoiantes do "Brexit" defendem que a
saída do bloco irá trazer novas oportunidades econômicas, uma vez que a
Grã-Bretanha poderá fazer acordos comerciais com os outros países.
O alerta partiu da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, a democrata Nancy Pelosi.
Mas nem tudo são más notícias para Boris Johnson. A chanceler alemã, Angela Merkel, sublinhou que espera que a Grã-Bretanha mantenha uma parceria estreita com a União Europeia após o "Brexit". Com Euronews
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