Faltado exatamente 15 dias para a eleição municipal de 2020 e o eleitor sanraimundense, ainda não teve conhecimento da realização de nenhuma pesquisa eleitoral voltada para o consumo externo, de modo a apontar tendências e a influir na definição do voto do eleitor. É muito comum a divulgação de pesquisa eleitoral pela mídia em época de disputas eleitorais. O resultado de cada pesquisa fornece ao público, em geral, um panorama da disputa para cargos eletivos que alimentam os simpatizantes de dessa ou daquela candidatura.
Pesquisas para o consumo doméstico, tanto da candidatura do Partido Progressista (PP), como da candidatura do Partido Social Democrata (PSD) são feitas regularmente para que os marqueteiros de ambas as candidaturas possam avaliar o desempenho de cada uma delas e fazer um diagnóstico e descobrir os pontos positivos e os negativos de cada candidato e montar suas estratégias. E a partir daí, puder corrigir eventuais erros na condução da campanha A ou B.
Essa ausência de pesquisa eleitoral nesta eleição, na opinião de analistas políticos, sugere que a disputa que está sendo travada entre a candidata à reeleição Carmelita Castro e o ex-prefeito Avelar Ferreira, está muito parelha, ou seja, que não existe uma vantagem segura de um candidato sobre o outro.
Mesmo em tempo de pandemia da Covid-19, não se justifica uma campanha política sem pesquisa eleitoral. Mesmo que a pesquisa represente um custo para quem a contrata, a pesquisa num momento de vacas magras, ela é absolutamente necessária para que o potencial eleitor possa definir o seu voto com base naquele que lidera a corrida eleitoral.
Desde seu surgimento como ferramenta fundamental de conhecimento, o papel das pesquisas tem sido tanto elogiado como demonizado com relação aos seus efeitos sobre uma campanha eleitoral. Mas, o que não se questiona e discute é a sua importância como ferramenta para quem comanda uma campanha eleitoral e até mesmo para eleitor poder formar um juízo sobre os candidatos.
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