A pesquisa que conta é a espontânea!
No momento em que as pesquisas de intenção de voto para a próxima eleição são divulgadas e se tornam objeto de diversas análises e interpretações, faz-se necessário repensar o seu significado. De um modo geral, essas pesquisas são anunciadas pela mídia com afirmações do tipo “se as eleições fossem hoje o candidato fulano de tal teria tantos por centos de votos”, presumindo-se que elas representam uma simulação da eleição. Assim, as pessoas são levadas a acreditar que essas pesquisas indicam o provável resultado da eleição.
Geralmente, as pesquisas eleitorais que são levadas ao conhecimento do público eleitor são as pesquisas estimuladas, como que para atender a um propósito que é procurar induzir o eleitor a votar no candidato que aparece em primeiro lugar na pesquisa.
Em muitas ocasiões as pesquisas de intenção de voto são utilizadas para interferir no resultado de uma eleição, fortalecendo ou enfraquecendo candidaturas de acordo com a posição do candidato na pesquisa.
Ocorre que da maneira como a pergunta é formulada ao pesquisado, ela induz o consultado a responder conforme o interesse do instituto de pesquisa. Daí, considerarmos ser a pesquisa espontânea a que melhor reflete a realidade do momento e revela imparcialidade.
A propósito: estas eleições têm se revelado as que menos pesquisas estão contratadas pelos candidatos, muito em função da escassez de recursos que as candidaturas estão passando.
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