O mundo é um barril de pólvora prestes a explodir. Um mundo no qual ninguém se sente seguro e ninguém parece disposto a dar uma chance para a paz, para a concórdia e a harmonia.
Um clima de tensão permanente permeia toda sociedade mundial, com a intolerância prevalecendo sobre à razão e o bom senso. Podemos afirmar sem medo de sermos taxados por pessimista que nós vivemos num mundo totalmente convulsionado.
Além dos problemas de natureza econômica, como o desemprego que impede o homem de satisfazer necessidades básicas e humanas, o que acaba provocando um nível de estresse muito grande na pessoa desempregada, o mundo no século XXI está enfrentando outro grande problema que é o racismo estrutural.
Esses dois grandes problemas criam um caldo de cultura que somado a outros problemas com os quase os homens se deparam cotidianamente, as pessoas ficam com os nervos à flor da pele e qualquer motivo é motivo para que a pessoa humana seja tomada por uma fúria tão violenta que a razão é incapaz de prevalecer sobre a raiva indômita.
Sem que haja um concerto entre os governos e as empresas que assegure ao homem e a mulher uma colocação no mercado de trabalho, podemos afirmar sem medo de errar que o mundo não terá futuro e que veremos é o aumento cada vez maior da violência. Uma violência sobre a qual as autoridades não terão nenhum controle.
Sem querer fazer apologia, mas, não podemos negar que a situação só não é mais grave, porque o trabalho informal mantido pela indústria da contravenção, por mais paradoxal que isso possa parecer, é responsável pela geração de empregos temporários nas favelas e nas periferias das grandes e médias cidades.
Sem que o homem seja protegido da ameaça do desemprego pela (robôs e computadores) automação em geral.
Por Tomazia Arouche
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