terça-feira, 10 de novembro de 2020

Sintonia Fina

 

O mundo e o Brasil em particular sendo consumidos pela Covid-19 e o presidente da república Jair Messias Bolsonaro, aboletado no palanque em campanha permanente para uma eventual disputa pela sua reeleição em 2022. Um momento muito sério como este que vivemos não comporta certas atitudes de um governante, como essa do presidente que ao saber que a ANVISA havia interrompidos os estudos clínicos da vacina CoronaVac, se dirigiu ao governador do estado de São Paulo, como quem comemora uma vitória sobre um potencial adversário.

 

O pragmatismo do governo Bolsonaro traiu e derrotou o mercado  

 

O mercado que apostou na eleição de Jair Messias Bolsonaro e na condução da economia pelo economista Paulo Guedes aos poucos vem se convencendo de que apostou errado, porque Bolsonaro quando viu ameaçado o seu governo se lançou nos braços de um grupo político que a sociedade brasileira abomina, o famigerado Centrão e esqueceu os compromissos assumidos com os seus apoiadores antes e durante a campanha presidencial de 2018. Paulo Guedes que prometeu mundos e fundos ao deus mercado, não resistiu ao pragmatismo do seu governo e vem abdicando daquilo jurou defender.

Em 2022 o Brasil vai continuar apostando no resgate da moral e da ética

 

O Operação Lava Jato que foi usada e depois descartada pelo presidente da república Jair Messias Bolsonaro, eleito em cima de um discurso moralizante, ainda não morreu e não morrerá jamais, pelo menos até que o Brasil se torne um país decente e digno de ser chamado de nação. O ex-juiz Sérgio Moro, poderá ser o nome que assumirá o desafio de levantar a bandeira da decência, da moralidade, da responsabilidade e do combate sem trégua contra os malfeitores que andam sequestrando este país. A propósito: o outsider Luciano Huck não tem estofo político, valor pessoal para convencer o povo brasileiro de que ele reúne as condições necessárias para liderar um país que precisa passar por um choque de decência.

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