segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Superpopulação: uma bomba-relógio prestes a explodir

 

Vamos começar pelo conceito. Uma bomba-relógio é a designação comum de um artefato (bomba) que é acionada através de um período de tempo, geralmente calculado por relógio.

Quando afirmamos que a superpopulação é uma bomba-relógio, queremos dizer que esse fenômeno poderá se transformar num problema de graves proporções, porque dado as suas muitas implicações que começam com a escassez de alimentos. Isso a teoria malthusiana no século XXVIII, já colocava como um problema muito sério que os governantes um dia teriam que enfrentar.

Vamos definir Superpopulação. A Superpopulação humana ocorre quando o número de pessoas excede a capacidade de um país para sustentar a sua população com comida, água potável, saúde, educação e moradia. O lixo produzido pela superpopulação também é de extrema gravidade. Provocando danos ao meio ambiente mais rapidamente do que este pode ser reparado pela natureza, potencialmente levando a um colapso ecológico e social que fatalmente resultará na alteração climática.

A Superpopulação num ambiente dominado pela inovação tecnológica, além dos problemas elencados antes, cria um outro problema ou o maior de todos os problemas que é a necessidade da criação de mais empregos num mercado cada vez mais saturado. Um mercado de trabalho que para atingir um excelente nível de competitividade está substituindo o trabalho humano pelo trabalho executado pela máquina. O que o empresário faz sem nenhuma dor na sua consciência, uma vez que o que importa realmente é o lucro.

Com base em tudo isso que dito antes, é fácil concluir que para evitar a explosão dessa bomba, só existe uma saída: os governos investirem numa política efetiva de controle de natalidade. Mesmo que essa política contrarie as denominações religiosas e os políticos que vivem do suor e lágrimas das populações miseráveis.

Se os governos não conseguem disciplinar o uso do computador, do robô e as automações em geral, não nos resta outra alternativa que não seja reduzir drasticamente a população mundial. Só assim o homem poderá ter alguma chance de sobrevivência.  

Hoje em dia é uma temeridade um casal com mais de dois filhos. Um filho precisa de moradia digna, saúde, educação e lazer. Um filho não pode ser um fardo para os pais e para o estado.   

Nenhum comentário: