segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

O país da impunidade tolerada

 

O Brasil é o país campeão mundial da impunidade e só está piorando”, diz o procurador Júlio Marcelo de Oliveira, do Ministério Público no TCU.

O circo para anular os processos da Lava Jato está sendo montado e os palhaços somos nós, cidadãos brasileiros. Não há nada nas conversas de Moro e Deltan que revele qualquer parcialidade de Moro nos processos. As provas estão lá, o TRF confirmou a condenação. Querem virar a mesa. ”, afirma o procurador Júlio Marcelo de Oliveira, do Ministério Público no TCU.

Essas afirmações feitas por esse procurador devem ser levadas em consideração, porque trata-se de uma pessoa da maior confiabilidade e que tem se revelado uma pessoa muito coerente e respeitada pelos seus pares e pela sociedade brasileira.

Um país tolerante com a impunidade e que exalta e glorifica bandidos (corruptos), não pode sonhar com um futuro melhor e decente. Um país onde os maus exemplos partem sempre do andar de cima, não tem moral para manter preso um ladrão de galinhas, alguém que comete um crime famélico.

O Brasil é um país onde a impunidade corre solta, porque o juiz de primeira instância não é respeitado, uma vez que as suas decisões, via de regra, são reformadas por desembargadores e ministros do STJ e STF.

A prisão após condenação em segunda instância valoriza o juiz de primeiro grau e a sua decisão só deveria ser revista por um colegiado.

Quem é contra a prisão após condenação em segunda instância? Os bandidos (corruptos) e os advogados criminalistas que ganham muito dinheiro apelando para instâncias superiores. A OAB é radicalmente contra a segunda instância, por motivos óbvios demais. O caso mais emblemático e que reforça a necessidade da prisão após condenação em segunda instância é o do criminoso Pimenta Neves.

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