As mudanças climáticas, a fome, a miséria e a pandemia são algumas das questões sobre as quais o mundo inteiro se debruça na busca de respostas para problemas tão sérios. A pandemia da Covid-19, a mudança acelerada do clima, a ilegalidade no ciberespaço, até mesmo os riscos da proliferação nuclear reforçam a tese de que nenhum país sobreviverá sozinho, de maneira isolada.
E a verdade é que precisamos de mais cooperação internacional e de mais abordagens multilaterais para lidar com estes problemas. Ninguém chega a nenhum lugar sozinho. Essa consciência nos diz que mais do que nunca o mundo exige uma cooperação maior entre os países ricos e pobres e que falar em cooperação não se trata apenas de um recurso de retórica, mas de uma necessidade de sobrevivência.
Esse gesto esboçado pelos EUA de doar a outros países vacinas que estão sobrando nesse país, é um aceno na direção de uma melhoria das relações entre os povos. O combate ao novo coronavírus que segundo dizem, surgiu na província de Hunan na República Popular da China e que depois se espalhou pelo mundo e que se transformou numa pandemia, reforça os argumentos daqueles que defendem a melhoria do nível de cooperação, porque como já dissemos, alguns males hoje enfrentados pelo mundo, não se combate isoladamente.
A fome e a miséria que assola uma parte significativa do planeta, segundo alguns demógrafos, atinge um quarto da população mundial e principalmente os países da África - se não discutida e sem que haja cooperação entre os países ricos para erradicar esses males, ninguém estará à salvo, porque os pobres e famintos estão se deslocando na direção dos países ricos e antigos colonizadores. A Europa e os EUA estão sendo forçados a receberem migrantes de países africanos e da América Central.
Isso também se aplica internamente, ou seja, com a migração interna. A migração interna no Brasil acontece principalmente por motivos econômicos e desastres ecológicos. A população de um país não é apenas modificada pelas mortes e nascimentos de seus habitantes. É preciso levar em conta, também, os movimentos de entrada e de saída de pessoas em busca de uma vida melhor e mais digna. A migração visa resolver um problema e acaba criando outro para quem recebe o migrante.
Na opinião de alguns cientistas, a pandemia afeta mais a camada pobre, ou seja, ela mata mais os pobres, subnutridos e desassistidos. A propósito, os muitos ricos do mundo se ao invés de se aventurarem pelo espaço, usando montanhas de dinheiro que possuem para melhorar as condições de vida dos pobres, o mundo seria melhor, menos violento e mais seguro.
E a verdade é que precisamos de mais cooperação internacional e de mais abordagens multilaterais para lidar com estes problemas.
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