O Brasil pode bem ser comparado a um elefante por ser muito grande, muito gordo, muito e sem mobilidade. Diferentemente do Tigre que é agressivo e com uma mobilidade infinitamente maior do que a do elefante.
O Brasil poderia ser reconhecido como um Tigre Sul Americano, assim como os Tigres Asiáticos e o Tigre Celta (República da Irlanda), se tivesse passado por um rápido processo de industrialização, promovido a abertura da sua economia em meados do século passado, como fez a Coreia do Sul, investido num crescimento econômico real, baseado na exportação de produtos tecnológicos, indústrias de química fina e de produtos farmacêuticos.
A República da Índia, por exemplo, priorizou esses três setores e hoje em dia é um dos países que mais cresce economicamente em todo o mundo. Depois da China é o país que em décadas vem apresentando o maior índice de crescimento econômico. Um crescimento médio de 8%.
O termo Tigres Asiáticos, refere-se às economias da Coreia do Sul, Hong Kong, Singapura e Taiwan que entre o início dos anos 1960 e 1990, esses países passaram por uma rápida industrialização e mantiveram taxas de crescimento excepcionalmente altas de mais de 7% ao ano.
Os termos Tigres Asiáticos lembram agressividade e é exatamente essa a característica fundamental dessas quatro economias (Hong Kong não é considerado Estado Nacional) que formam esse grupo. Eles se utilizaram de estratégias arrojadas para atrair capital estrangeiro - apoiada na mão de obra barata e disciplinada, na isenção de impostos, nos baixos custos de instalação de empresas e numa educação de boa qualidade. Tudo que até agora o Brasil não fez.
Sob os governos militares, o Brasil nas décadas de 60 e 70 ensaiou um crescimento econômico apoiado na substituição das importações (protecionismo) o que acabou se revelando um grande fracasso, porque o país envelheceu em termos de novas tecnologias.
O Brasil ainda hoje, em pleno século XXI é um país dependente da exportação de matérias primas, o que nenhum país desenvolvido faz.
O Brasil para torna-se competitivo numa economia globalizada, precisa priorizar os seus investimentos em educação, ciência e tecnologia, os que os países ricos e desenvolvidos vêm fazendo desde sempre. Países como a Alemanha e a Rússia que passaram por duas grandes guerras mundiais não seriam o que são se não tivessem elegido como prioridades um modelo de educação que atendesse as necessidades do país e investido em setores estratégicos como os já citados anteriormente.
O Brasil com um modelo de educação ultrapassado, com desigualdades regionais abissais e sem uma atenção voltada para a Tecnologia da Informação (conhecida também pela sigla TI), uma área que utiliza a computação como um meio para produzir, transmitir, armazenar, aceder e usar diversas informações, não deixará de ser um país subdesenvolvido e dependente das nações ricas e desenvolvidas.
Para o Brasil vir a ingressar no clube dos países ricos e desenvolvidos, o governo brasileiro tem de investir em tecnologia da informação (TI) em capital humano, especialmente em educação e treinamento de mão de obra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário