O Brasil que viveu o tempo todo temendo o poderio econômico e o consequente colonialismo norte-americano, passa a sofrer uma nova ameaça, só que dessa vez, essa ameaça vem do oriente, através da hoje segunda maior economia mundial, que pela crescente necessidade de conquistar novos mercados e de espaço físico para plantar gêneros alimentícios, para gente e gado, avança sobre os países pobres, que dependem exclusivamente da produção de alimentos para exportação.
Muitas guerras em redor do mundo já aconteceram, porque algumas potencias mundiais, precisavam se expandir. E a República Popular da China, com a sua enorme população, necessita, repito, da conquista de novos mercados e espaço físico, não só para o plantio de soja, por exemplo, mas também para receber levas, verdadeiros contingentes de chineses, que por absoluta falta de espaço físico no seu país de origem precisam migrar.
O Brasil, cuja economia ainda depende fundamentalmente das commodities (produtos básicos com cotação internacional), se vê obrigado a aceitar as regras de um jogo imposto pelos chineses e a escancarar as suas fronteiras, para que esse povo adquira as nossas terras, para o plantio de produtos agrícolas. E também à compra de minérios, dos quais os chineses tanto necessitam para construir o seu desenvolvimento.
Em caso de exaustão desses recursos primários, o que o Brasil vai fazer? Ficar a ver navios e a conviver com terras exauridas e pobres e ainda ser obrigada a aceitar o convívio com um povo estranho a nossa cultura e realidade. Os nossos governantes não estão atentando para isso. Depois da porta arrombada, não precisa mais colocar a tranca.

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