O América-RJ terá ajuda de Romário para voltar a ser grande

Em entrevista a jornal do Rio, Baixinho revela que se acertar com clube terá salário e que contrato deve ser de cinco anos

Romário confirma que o acordo com o América-RJ, time do coração de seu pai, Edevair Faria, está mesmo próximo, mas afirma que não investirá um centavo seu no clube. Segundo ele, em entrevista ao jornal "O Dia", do Rio de Janeiro, caso o acordo seja mesmo fechado, ele será responsável pela captação de bons patrocinadores para o clube.

Ele já tem até os nomes do técnico e do coordenador que tentarão levar o time de volta à Primeira Divisão do Campeonato Carioca: o treinador Clóvis de Oliveira, que foi assistente de René Simões na Jamaica, e Ademar Braga, ex-preparador da seleção brasileira.

- Eu sou um amigo do América. Enquanto o clube não conseguir um investimento, a situação fica do jeito que está: o América lá, eu cá. Mas, se conseguir, eu e o América vamos sentar para fazer algo bem profissional - afirmou Romário, acrescentando que sua função ainda não tem nome.

- Não existe um nome. Serei o cara que corre atrás de patrocínio. Eu teria um salário e até já acertamos que meu contrato seria de cinco anos. O América está pequeno, mas é grande. E sempre fez parte da minha vida. As primeiras dez ou quinze vezes que fui ao Maracanã foi com meu pai, para ver o América.

Segundo Romário, as conversas com o novo presidente do América-RJ, Ulisses Salgado, visam a dois objetivos pessoais: "arrumar o que fazer", já que parou de jogar, e homenagear seu pai. Para ele, apesar de estar em baixa, o clube representa um bom investimento para as empresas:

- O América é o segundo time dos cariocas, não há rejeição a ele e é uma boa marca...

O Baixinho demonstra que para assumir a nova função mantém a confiança que tinha no gramado e afirma que como é do meio do futebol a chance de erros é mínima. Ele revela que colocará no clube pessoas de sua confiança e que também vai indicar jogadores. Romário aproveita e brinca:

- Kaká, Ronaldinho Gaúcho e Robinho são nomes ideais para o América (risos). Mas a gente não tem dinheiro. Não aceito que no dia cinco o clube não tenha dinheiro para pagar. Isso é ridículo. Passei por isso nos últimos dez anos. Fora o Flu, passei por isso no Vasco e no Fla.

Romário diz que engordou um pouco depois que se aposentou dos campos, mas já está emagrecendo com "corridinhas e meu futevôlei". E acrescentou que indicaria também Ronaldo Fenômeno ao América, mesmo ainda fora de forma.

- É normal que esteja assim, pois ficou um ano sem jogar. Mas ele vai se levantar. Vai conseguir. E torço muito por ele, pois a gente quase não tem ídolos por aqui.
Ele é um dos poucos que temos... (G1)

Em Tempo:

O engenheiro João Evangelista Belfort Duarte, mais conhecido por, Belfort Duarte (São Luís (MA), 27 de novembro de 1883 — Campo Belo, 27 de novembro de 1918) foi um futebolista brasileiro e um dos fundadores da Associação Atlética Mackenzie College, primeiro clube brasileiro verdadeiramente de brasileiros, pois, as grandes equipes na época eram de ingleses como o São Paulo Athletic Club^[1]. O maranhense Belfort Duarte foi um dos fundadores do América do Rio de Janeiro e foi considerado o jogador brasileiro mais disciplinado de todos os tempos. Daí a criação do trófeu Berlfort Duarte.