O Partido Progressista (PP) parece mais próximo da candidatura José Serra, do que da candidatura Dilma Rousseff, entre outros motivos, devido o parentesco do presidente desse partido, Francisco Dornelles, que vem a ser primo de Aécio Neves.
O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), um dos pesos pesados do PP, já trabalha abertamente dentro de seu partido para que seja fechado um acordo com os tucanos. O que facilitaria a sua vida e a do seu partido em alguns estados, sobretudo no Estado de São Paulo.
Um acordo firmado entre pepistas e tucanos dará 3 minutos diários de tempo na televisão candidato José Serra, o que acabaria se transformando em seis minutos, haja vista, a candidata Dilma perder 3 minutos, uma vez que deixou de ter o apoio do PT, o que ela vem tentando a todo o custo conseguir.
Essa possibilidade real do PP vir a fechar com Serra poderá ter reflexos na política piauiense, com o partido liderado no estado pelo deputado federal Ciro Nogueira, podendo vir a apoiar a candidatura do ex-prefeito de Teresina Silvio Mendes, que já é bastante forte e com esse apoio, passará a ser mais forte ainda.
A ida do PP para órbita de Silvio Mendes, poderá inclusive forçar uma decisão ainda no primeiro turno do candidato pelo PTB ao governo do estado do Piauí, o senador João Vicente Claudino em rever a sua decisão de manter a sua candidatura, que perderia força e densidade eleitoral com a saída do partido de Ciro Nogueira, hoje um grande aliado, o que enfraqueceria sobremaneira a sua candidatura.
O Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) também vive flertando o tempo todo cm José Serra, e não é segredo para ninguém, que o presidente do PTB, o ex-deputado federal Roberto Jefferson tem uma grande predileção pelo candidato tucano. Pelo menos no seu blog isso fica bastante explícito.
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