Candidato figurante
O estado do Piauí acaba de criar uma nova figura para a política brasileira, a do candidato figurante, um personagem que não é fundamental para o jogo principal e serve apenas como composição do cenário ou como um tipo de ajuda aos atores principais. Como representantes dessa nova categoria, podemos destacar o candidato ao senado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), o deputado federal Antonio José Medeiros (PT-PI), que vai constar da chapa que apoiará o candidato ao governo do estado Wilson Martins, mas que até os seus companheiros de partido são reticentes quanto a votar no seu nome. O outro candidato figurante nos vem da chapa do candidato a governador João Vicente Claudino (PTB), um nome ainda a ser escolhido, mas que também não passará de um mero figurante, uma vez que até o candidato a vice-governador Flávio Nogueira já declarou seu voto no ex-governador Wellington Dias.
Está virando piada
Esse negócio dos políticos piauienses, que ao se sentirem impedidos de continuarem na vida pública ocupando o mesmo cargo e que devido a esse impedimento apelam para uma solução caseira, ou seja, para a sua substituição por um parente, no estado do Piauí já está virando até piada. Hoje mesmo no programa Notícia da Manhã da TV Cidade Verde a apresentadora do programa Nadja Guimarães ao comentar a possibilidade do deputado federal Júlio Cesar Lima (DEM-PI), vir a ser indicado candidato a vice-governador na chapa encabeçada por Silvio Mendes, numa tirada bem humorada, deu a entender ao seu companheiro de programa que um novo parente estaria vindo por ai para ingressar na política. Convém citar aqui os parentes que estão pretendendo ingressar na política pelas mãos dos maridos, irmãos, tios, sobrinhos e até esposas: Rejane Dias (esposa de Wellington Dias, João Claudino (pai do candidato a governador João Vicente Claudino), Iracema Portela Nogueira (esposa do deputado federal Ciro Nogueira), Antonio Neto (esposo da vereadora Bezerra), Marllos Rossano (irmão do deputado estadual Temístocles Pereira e filho de Temístocles Sampaio-pai), a esposa do candidato a vice-governadora na chapa de Wilson Martins, o deputado estadual Moraes Sousa Filho e outros parentes de políticos menos importantes do interior do estado. Um verdadeiro festival de parentes que desejam continuar mamando nas tetas do estado e da nação.
Senadores da oposição reagem as críticas de Ciro Nogueira
A existência da oposição está na essência do regime democrático de governo, mas a situação no estado do Piauí não vê assim. Tanto é que os petistas piauienses falam abertamente na destruição das carreiras políticas dos senadores Mão Santa (PSC-PI) e Heráclito Fortes (DEM-PI), dois políticos que não são o supra-sumo da política nacional, é verdade, mas que estão no mesmo nível dos políticos petistas, que ao chegarem ao poder se igualaram nas práticas do fazer político aos demais políticos brasileiros. Agora foi a vez do deputado federal Ciro Nogueira (PP-PI), engrossar o coro dos petistas com a mesma ladainha, como se o nobre deputado não fizesse parte de um partido que tem como ícone o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), um político que pela sua folha corrida deveria está vendo o sol quadrado. E não podemos esquecer também que Ciro Nogueira foi um discípulo aplicado de Severino Cavalcante (chegando a liderar o baixo clero da Câmara Federal com a renúncia de Severino), uma figura das mais execráveis da política nacional. Por essas e outras é que não devemos ficar apontando os outros com os nossos dedos sujos.
Uma atitude arrogante
Ontem quem assistia a transmissão dos trabalhos da Assembléia Legislativa do estado do Piauí, pela TV Assembléia teve o desprazer de assistir a uma atitude deprimente, protagonizada pela deputada estadual Flora Isabel (PT), que presidia os trabalhos no momento em que discursava o líder do governo naquela casa, o deputado estadual Wilson Brandão (PSB), que negou mais um aparte ao deputado estadual Mardem Meneses (PSDB), que se sentiu ofendido pelo que dissera no seu aparte ao líder, o deputado estadual Ismar Marques. O deputado oposicionista ao apelar para a deputada que presidia a mesa naquele momento, simplesmente foi ignorado pela sua companheira de parlamento, que como é bem ao seu estilo, não precisava nem falar, porque a sua cara de nojo e prepotência já dizia tudo. O ar arrogante dos petistas, tornou-se uma das suas características.
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