O senador gaúcho Pedro Simon (PMDB-RS), tido pelos seus companheiros de parlamento como sendo um homem extremamente ético, de moral ilibada, com uma rica biografia e um religioso que segue os princípios franciscanos, que ao completar 70 anos, calçou um par de sandálias e percorreu a pé, em seis dias, os 136 quilômetros entre Fortaleza e Canindé, no sertão cearense, junto com outros 500 peregrinos. Dormiu sobre um colchão ao relento e viveu a pão, água e leite. A exceção foi uma sacola de bananas e maçãs que um casal de amigos doou a Simon no meio da caminhada, e que ele repartiu com outros quarenta andarilhos, de repente surpreende o país, ao ingressar com um pedido de aposentadoria junto ao governo gaúcho, após 20 anos depois de ter sido governador do Rio Grande do Sul.
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Ex-governador do Rio Grande do Sul (1987-1990), o senador Pedro Simon (PMDB-RS) requereu em 2010 aposentadoria 20 anos depois de ter deixado o cargo. Hoje ele percebe como ex-governador a 'baba' de R$ 24 mil. Assim como ele, há cerca de 60 brasileiros “especiais” que recebem pensão dos Estados que um dia governaram.
Num país, onde quase a metade da sua população sobrevive do programa Bolsa Família, que paga em média R$ 100 a uma família com cinco pessoas, esse senhor que deveria dar um bom exemplo ao país, tem o desplante, a desfaçatez e a sem cerimônia de requerer uma aposentadoria de R$ 24 mil. Às vezes fico me perguntando, quem é mais nocivo ao país, se Fernandinho Beira Mar ou certos políticos? Na duvida, eu não coloco a minha mão no fogo.
Em TemPo:
País de merda esse nosso, você não acha? "Eu morro e não vejo tudo", já dizia Donizete Adalto, de saudosa memoria.
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