segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Administrar aeroportos não é papel do estado


maquete do aeroporto de São Raimundo Nonato
A sugestão apresentada pela arqueóloga Niéde Guidon ao governador Wilson Martins (PSB),  para que o governo piauiense arrende o aeroporto de São Raimundo Nonato para grupos estrangeiros, não foi aceita por esse governador. O que é deveras lamentável, porque além do governo piauiense deixar de alocar recursos nesse aeroporto, caso ele tivesse se decidido pelo arrendamento, o estado do Piauí ainda se veria livre da responsabilidade de administrar um negócio para o qual o governo não tem nenhum pendor e experiência.
Caso a transferência do aeroporto de São Raimundo Nonato para a iniciativa privada tivesse sido aceita pelo governador, o estado do Piauí sairia ganhando porque além de transferir a responsabilidade pela conclusão desse campo de pouso aos seus arrendatários, eles ainda assumiriam o compromisso de atrair turistas para o estado, porque sem turistas esse negócio se tornaria praticamente inviável.
O governo federal que tem uma capacidade ilimitada de endividamento, começa a privatização dos aeroportos mais importantes dos país. Essa decisão do governo Dilma Rousseff reforça o argumentos daqueles que defendem um estado mínimo e a saída do governo de áreas onde o poder público tem se revelado incapaz de gerenciar com sucesso.
A propósito, a maquete do aeroporto de São Raimundo Nonato é a apresentação de uma obra gigantesca e grandiosa, para que se justifique todos os investimentos feitos nessa obra é preciso que o número de vôos seja grande. Isso só a iniciativa privada será capaz de conseguir.

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