O discurso ansiosamente aguardado do presidente Barack Obama
feito ontem (24/01) no Congresso Nacional, foi marcado pelo otimismo, pela
valorização das Forças Armadas do EUA e no apelo ao investimento em energia
limpa e na inovação tecnológica.
Um discurso de Obama não agradou aos republicanos, mas convenceu
os democratas e os independentes, pela maneira segura, tranqüila e marcada pelo
seu tom nacionalista e progressista. Onde ele convocou a todos os americanos a
se unirem em torno de um ideal comum que se traduza na união de todos em prol
da permanência dos EUA como uma potencia e liderança mundial incontestável.
Na primeira parte do seu discurso, o presidente Obama falou
da herança maldita recebida do governo anterior, que se preocupou muito mais
guerrear do que em conquistar novos e manter os seus mercados já conquistados.
O que ninguém em sã consciência, ate mesmo o republicano mais empedernido e
radical teria a coragem de negar.
Exigir que um presidente, mesmo que esse presidente seja o
da nação mais rica e poderosa do mundo opere um milagre, recuperando a sua
economia em menos de quatro anos de governo, quando a conjuntura internacional
é igualmente desfavorável a todos os países - é querer que aconteça um milagre.
E como milagres não existem, esse desejo acaba se tornando um desejo impossível
de se realizar num tempo tão exíguo. Não custa nada ressaltar aqui a
recuperação norte-americana da Grande Depressão, num momento em que os EUA
reinava sozinho no universo. E a segunda Guerra Mundial também ajudou, uma vez
que a indústria bélica norte-americana sempre teve um peso bastante expressivo
na sua balança comercial.
No geral o discurso de Obama foi muito bom, porque calcado,
apoiado em dados palpáveis. As pesquisas vão corroborar essa minha afirmação.
Em Tempo: Obama no seu discurso não poupou a ganância de
Wall Street e nem a tabela do Imposto de Renda que favorece os ricos em
detrimento dos pobres e assalariados.
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