Distribuição de riqueza através dos royalties do petróleo
produzido na camada pré-sal poderá aumentar a farra com dinheiro público, antes
restrita aos estados dito produtores e confrontantes. É que nos estados do Rio
de Janeiro e Espírito Santo, os municípios beneficiados com essa riqueza continuam
tão pobres como antes.
Sem uma austera fiscalização por parte da sociedade civil,
porque o Poder Legislativo que em tese existe para fiscalizar o Poder
Executivo, esse não existe, a dinheirama dos royalties vai ser usada por
prefeitos e governadores, para bancar festas animadas por cantores famosos, que
cobram em média R$ 500 mil para se apresentarem. É que no entendimento dos nossos
gestores municipais e estaduais, com raras exceções - é melhor investir em
circo do que em pão. O circo costuma render mais votos.
O dinheiro que vai entrar nos cofres dos municípios com a
nova distribuição dos royalties, no mínimo dará para manter a folha de pagamento
em dia. Isso representa um ganho substancial.
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