O governador Wilson Martins
(PSB), ao assumir pela segunda vez o governo do seu estado, afirmou que o critério
a ser usado para a escolha dos seus principais colaboradores, seria o do mérito.
Hoje, já passado mais de 24 meses do seu segundo governo, o que se percebe sem fazer
grandes esforços é a continuidade de um modelo administrativo que não tem nada
de inovador e moderno. No Piauí sob Wilson Martins, o critério para a escolha
de secretários continua sendo político, para acomodação de amigos e
correligionários, nas secretarias e na Assembléia Legislativa. Na atual
legislatura já assumiram 14 suplentes na Assembléia Legislativa, o que
corresponde a 14 secretários deputados.
De todos os deputados transformados em secretários pelo
governador Wilson Martins, a troca mais acertada foi do atual secretário de Mineração,
Petróleo e Energia Renováveis, o deputado estadual Edson Ferreira que pode até
não ser um expert nessas áreas, mas é
um político experiente e com bom transito em Brasília, onde poderá contar como
o apoio dos seus companheiros de partido, os deputados federais Júlio Cesar
Lima e Hugo Napoleão e o deputado federal Paes Landim (PTB-P), o político
piauiense mais bem articulado e respeitado no governo federal. O deputado Tadeu Filho, que antecedeu Edson Ferreira, além de muito jovem e inexperiente, tinha contra si, o fato de não conhecer os corredores do Palácio do Planalto. A propósito: o atual secretário de Educação do município de São Luís engenheiro Allan Kardec Duailibe Barros Filho, poderá funcionar como um consultor, haja vista, ele até bem pouco tempo ter sido diretor da Agencia Nacional de Petróleo (ANP). Esse conhece o caminho das pedras.
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