O queremismo lulista instalou o frenesi no Palácio do Planalto

“Uma imprevisível derrota de Lula em 2014 acabaria com o mito; um governo mal-sucedido diante das dificuldades econômicas previstas também.” (Merval Pereira)

“Uma imprevisível derrota de Lula em 2014 acabaria com o mito; um governo mal-sucedido diante das dificuldades econômicas previstas também.” (Merval Pereira)

A queda bastante acentuada da presidenta Dilma Rousseff na última pesquisa CNI/IBOPE fez acender no Palácio do Planalto a luz amarela. É que os ‘dilmistas’ temem pelo surgimento de um forte motivo que justifique o fortalecimento do movimento queremista pró Lula.  

Em tempo: o queremismo foi um movimento político surgido em maio de 1945 com o objetivo de defender o retorno de Getúlio Vargas à presidência da República. A expressão se originou do slogan utilizado pelo movimento: "Queremos Getúlio". Significava a volta de presidente deposto, com o lançamento da candidatura de Vargas, e a convocação da Assembléia Nacional Constituinte. Já o queremismo de Lula é um movimento que está sendo articulado pelas viúvas de Lula, que se julgam preteridas sob Dilma Rousseff.

Uma nova queda na pesquisa Datafolha que está sendo finalizada poderá fortalecer um movimento que fatalmente levará o Partido dos Trabalhadores (PT) a tomar uma decisão de natureza pragmática, na tentativa desesperada de salvar os anéis e os dedos.

Se a pesquisa que está sendo concluída pelo Instituto Datafolha e que será divulgada no próximo final de semana, confirmar a tendência de queda da pré-candidatura à reeleição da presidenta Dilma Rousseff, o pânico se instalará de vez no ninho petista.

Pelo andar da carruagem e a acomodação das melancias, nem Lula será capaz de salvar o PT de um desastre iminente. Dilma Rousseff ainda é o melhor nome petista para disputar um novo mandato. É que o tempo de Lula já passou. 

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