A violência que assusta o país e que deixa à sua população
em estado permanente de terror começou a assumir uma proporção assustadora na
década de 80 quando o gaúcho Leonel de Moura Brizola chegou ao poder pela
primeira vez no estado do Rio de Janeiro, pois segundo dizem os especialistas
em criminalidade e tráfico de droga, esse ex-governador não permitiu mais que
as policia civil e militar subissem os morros para reprimir a ação dos bandidos
e combater o comércio de drogas.
É óbvio que isso é mais componente desse fenômeno mundial
que começou fora no Brasil e neste país encontrou terreno fértil para se
reproduzir e expandir. Hoje em dia o Brasil não é só um grande centro
consumidor, mas também um grande centro exportador de drogas.
A indústria e o comércio do tráfico se instalaram neste
país, graça à ‘ausência do estado’ que permitiu que entre pobres e ricos fosse
criado um fosso que cada vez mais aumenta, separando uma pequena parcela da
população formada pelos ricos e a maioria dessa mesma população formada por
pobres, miseráveis e os excluídos. Com os pobres sendo obrigados a servirem ao
exército e a indústria do tráfico para não morrer de fome e usufruir de bens só
acessíveis a quem dispõe de uma boa renda.
O Brasil melhorou sob os sucessivos governos petistas, mas
como a miséria era extrema, o estado brasileiro priorizou os seus investimentos
na área social (bolsa família, Prouni, medicamentos grátis ou subsidiados), mas
não elegendo o combate ao tráfico como
prioridade absoluta.
Joachim
Arouche
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