A luta pela perpetuação no poder está na raiz de todos
os males do Brasil e dos países, cujos dirigentes se inclinam pela permanência
no poder em definitivo. Foi assim na Coréia do Norte, na Venezuela, na
Argentina e no Brasil. Não é à toa que o Partido dos Trabalhadores (PT) já está no seu terceiro mandato e não dá
sinais de que deseja deixar o poder espontaneamente.
A distribuição de renda feita pelos governos brasileiros
desde os governos FHC, com a criação do programa Bolsa Escola e outros
programas sociais é feita com o firme propósito de praticar o clientelismo,
assistencialismo e paternalismo, o que praticamente garante seguidas eleições
do partido que se apropriou do poder. E o partido que se encontra no poder só é
defenestrado do poder por fadiga de material e cansaço do povo, ou seja, pelo
desgaste e o automático desejo de mudança que toma corpo no país.
O PSDB só não ganhou a eleição presidencial, porque o
desemprego estava em baixa, os programas sociais ainda faziam e fazem a
diferença nas regiões mais pobres do país e em última análise, porque o
candidato Aécio Neves não conseguiu montar um discurso de mudança, um desejo
que estava bastante latente naquele momento na sociedade brasileira.
Os governos petistas ao aparelharem o estado e ao
permitirem que a corrupção fosse institucionalizada no país, com o fito de
realizar o audacioso projeto de poder do Partido dos Trabalhadores (PT) de
governar o Brasil pelo espaço mínimo de 20 anos, como todos os governos com
vocação ditatorial, não contavam com o desgaste que o poder exercido por vários
mandatos provoca.
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