Quanto mais envelhecemos,
mais nós vamos ficando sozinhos e isolados. Todo idoso é um ser condenado a ser
ignorado pela sua própria família e pela sociedade que só valoriza o jovem e a
juventude.
O idoso ao ser ignorado e
tratado como um ser imprestável e desprezível se refugia na sua “insignificância”
e desiste de lutar pela sua inclusão e participação num mundo que considera o
velho algo obsoleto.
O mundo presente não
permite que os jovens dispensem um pouco de atenção aos seus idosos que acabam
se transformando num “fardo” para quem precisa cumprir uma longa jornada de
trabalho, passa grande parte do seu tempo dentro de um transporte coletivo nas
suas idas e vindas ao trabalho nos grandes centros.
Os idosos reclamam atenção,
mas poucos jovens dispõem de tempo para se dedicar aos seus entes “queridos”
que sozinhos morrem mais rápido, por falta de calor humano.
A solidão e a morte são os
destinos trágicos das pessoas idosas.
Tomazia Arouche
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