Quem vem acompanhando pela televisão aos interrogatórios
na CPI da Petrobras dos corruptos que firmaram um acordo com a justiça de
delação premiada, percebe claramente que os parlamentares do Partido dos
Trabalhadores (PT) tentam de todas as maneiras defender o indefensável, ou
seja, defender o tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, um nome que aparece
em todas as denuncias dos corruptos delatores.
Os parlamentares do PT, como os deputados federais
Afonso Florence (PT-BA) e Maria do Rosário (PT-RS), membros da CPI da
Petrobras, investem na tese de que o Partido dos Trabalhadores não inventou a
corrupção no Brasil e em particular na Petrobras; numa tentativa desesperada de
tirar o governo da presidenta Dilma Rousseff da berlinda, numa manobra que
piora ainda mais a situação do Governo Federal, que anda se equilibrando na
corda bamba sem sombrinha.
É óbvio que o PT não inventou a corrupção, mas também é
inegável que o PT, assim como ampliou os programas sociais, também ampliou a
corrupção no país, de tal maneira que segundo o corrupto Pedro Barusco, um
ex-diretor da área de serviços da Petrobras disse ontem ao depor na CPI, que
antes do PT chegar ao poder a corrupção no Brasil era endêmica e hoje é
sistêmica e que já está institucionalizada.
Os petistas ao tentarem envolver o PSDB nesse rumoroso
caso de corrupção da maior empresa
estatal do país, tentando levar essa CPI a incluir os governos de FHC
nessa investigação, acabam fixando nos governos de Lula a pecha de incompetente
e conivente com a corrupção, porque não fez nada para fazer uma auditoria nas
contas da Petrobras, assim que o PT chegou ao poder.
O PT já caminha para 16 anos de governos consecutivos e
só agora descobre que a corrupção na Petrobras remonta ao governo de FHC.
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