sexta-feira, 13 de março de 2015

O PT se defende se igualando aos seus detratores

Quem vem acompanhando pela televisão aos interrogatórios na CPI da Petrobras dos corruptos que firmaram um acordo com a justiça de delação premiada, percebe claramente que os parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT) tentam de todas as maneiras defender o indefensável, ou seja, defender o tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, um nome que aparece em todas as denuncias dos corruptos delatores.    

Os parlamentares do PT, como os deputados federais Afonso Florence (PT-BA) e Maria do Rosário (PT-RS), membros da CPI da Petrobras, investem na tese de que o Partido dos Trabalhadores não inventou a corrupção no Brasil e em particular na Petrobras; numa tentativa desesperada de tirar o governo da presidenta Dilma Rousseff da berlinda, numa manobra que piora ainda mais a situação do Governo Federal, que anda se equilibrando na corda bamba sem sombrinha.

É óbvio que o PT não inventou a corrupção, mas também é inegável que o PT, assim como ampliou os programas sociais, também ampliou a corrupção no país, de tal maneira que segundo o corrupto Pedro Barusco, um ex-diretor da área de serviços da Petrobras disse ontem ao depor na CPI, que antes do PT chegar ao poder a corrupção no Brasil era endêmica e hoje é sistêmica e que já está institucionalizada. 

Os petistas ao tentarem envolver o PSDB nesse rumoroso caso de corrupção da maior empresa  estatal do país, tentando levar essa CPI a incluir os governos de FHC nessa investigação, acabam fixando nos governos de Lula a pecha de incompetente e conivente com a corrupção, porque não fez nada para fazer uma auditoria nas contas da Petrobras, assim que o PT chegou ao poder.


O PT já caminha para 16 anos de governos consecutivos e só agora descobre que a corrupção na Petrobras remonta ao governo de FHC.

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